domingo, 24 de agosto de 2008

Saudade, apego ou amor?


Essa semana eu estava conversando com a Carlinha e o Filipe, sobre o mal que podemos fazer àqueles que já partiram, foi então que ela nos narrou a seguinte história:

“Um jovem pai perdeu seu pequeno filho em uma tragédia, inconformado por muitos dias chorou pela triste separação... Seus dias foram consumidos pela recente dor, a ponto de esquecer-se de continuar a lutar por sua vida nesse plano.
Em uma determinada noite, com sua alma mais serena, elevou suas vibrações espirituais e levemente passeou, até que reencontrou seu filho, neste “sonho” o pequeno menino estava em meio de muitas crianças e todas elas alegremente carregavam na mão uma vela acesa, porém seu filho era o único de semblante triste, pois entre todas as crianças a sua vela era a única que estava apagada. Por esse motivo cabisbaixo permanecia, olhando fixamente à sua vela.
O pai naturalmente preocupado se aproximou de seu filho, se ajoelhou em sua frente e perguntou ao filho:

- Meu filho... Por que estás chorando e triste? Porque não estás feliz como as outras crianças?
- Ah papai... Estou triste porque, veja você mesmo, minha vela está apagada... Eu sou o único com a vela apagada...
- E por que não a acende?
- Porque não posso papai, você não deixa, todas as vezes que eu a acendo, tuas lágrimas derramadas caem sobre sua chama, apagando-a...”
(Autoria desconhecida)

Em alguns momentos, deixamos que o apego a algo ou alguém, flua sobre nossos pensamentos ou sentimentos, mas a perfeição do AMOR se perpetua eternamente pelos planos existentes. Manter vibrações constantes naquela pessoa que partiu acarreta em prendê-la num local, a qual ela não pertence mais, depois dessa partida, nos resta recordarmos de momentos felizes que partilhamos juntos, das lembranças gravadas em nossos corações e agradecermos pela singela oportunidade de cultivar imenso amor nos jardins da vida.

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