domingo, 28 de setembro de 2008

Um amor incondicional...

"É preciso que compreendamos que o amor não se confunde com apego. A criatura que ama não prende, antes liberta o ser amado para que possa escolher seu próprio caminho. O amor não é físico, portanto não requer a presença dos entes queridos ao nosso lado, mas se contenta em vê-los bem e felizes. Essa é maior felicidade de quem já aprendeu a amar: saber que a quem ama são felizes, ainda que distantes. Mas também é necessário entender que não devemos ser egoístas. O amor não exige exclusividades nem retribuições. Existe apenas porque alcançou o coração, sem que precisemos explicar essa existência. Assim se experimentarmos o amor, não devemos querer que o ser amado somente a nós devote seu afeto. O amor não tem limites, e pode ser distribuído por tantos quantos forem aqueles que encontremos. Quanto mais o vivenciamos, mais o alimentamos, mais ele cresce e fortifica. É um erro supor que só podemos amar uma única pessoa.
Não quero com isso dizer que devemos nos entregar a todos os que nos aparecem. Essa compreensão de amor nada mais é do que uma tentative frustada de justificar nossa incapacidade de amar. Vou referir-me, mais especificadamente, ao amor entre um homem e uma mulher. É possível, sim, um homem amar uma mulher e uma mulher amar esse homem e se dedicarem a esse amor com aparente exclusividade. Contudo se esse amor é elevado, ele não será exclusivista, mas confiante. E essa confiança vai se exteriorizar na total ausência de cobranças ou expectativas, um compreendendo e conformando-se com aquilo que o outro é capaz de oferecer. Os que assim se amam já estão aptos a vivenciar o amor em suas diversas facetas. Sabem diferenciar o amor entre o homem e mulher, do amor entre pais e filhos, do amor entre irmãos e entre seus semelhantes, sejam eles amigos ou inimigos. A distinção, aqui, não é de intensidade, mas de possíveis formas sob as quais o amor pode se revelar. Não se ama mais ou menos aguém: ama-se de acordo com a posição que cada um ocupa no mundo e em nossas vidas.
Amar significa, sobretudo, compreender, na verdadeira acepção da palavra. Quem compreende aceita, não julga, nem critica. A compreensão não se resume a mera aceitação da inteligência. Nâo compreende vercadeiramente aquele que friamente raciocina e percebe o resultado, mas que é incapaz de aceitá-lo. Assim se alguém diz: "entendo seus motivos, mas isso é inadimissível", em realidade não compreendeu. Entendeu o problema e a sua resolução, mas não foi capaz de alcançar os motivos que levaram o outro adotar aquela fórmula de conclusão.
Falando da paixão. Ela é fogo e, como tal, logo se extingue. É claro que pode haver paixão com amor, mas então ela será mero complemento de algo que é muito mais sublime, e não será elemento decisivo numa relação. Mas a paixão pura consome, desgasta, enfraquece. Faz dos homens escravos de seus anseios e desejos, não permitindo que eles experimentem um sentimento mais firme. Sim, porque a paixão, embora muitas vezes seja real, no sentido de existir mesmo, é sempre frágil, e logo se consome. Assim, o sentimento que a paixão evoca, embora verdadeiro, não é sólido.O mesmo se dá com a ilusão do poder. Quando alguém diz que ama apenas porque foi abandonado, ou porque não pode ter aquilo que deseja, costuma dizer que sofre por amor. Mas, em verdade, ninguém sofre por amor, eis que o amor jamais será causa de sofrimento. Quem assim age, apenas exacerba o orgulho e não se contenta em perder o que, na realidade, nunca possuiu. É preciso aprender que o amor não se coaduna com a posse. Não possuímos nada na vida, senão as boas ou más sementes que plantamos em nossos corações. Portanto, se algo ou alguém que você ama, seja um objeto, um animal ou uma pessoa, quiser ou tiver que sair da sua vida, não procure desculpas ou justificativas para retê-lo. Saber perder é excelsa forma de amar, pois consiste em renúncia ao ser amado em nome de um sentimento muito mais nobre, que é o repeito à liberdade de determinação de nossos semelhantes. Teremos então um amor incondicional. "

Trecho retirado do livro espírita: Uma história de ontem, by Mônica de Castro.




Que Deus nos abençõe a todos, e possamos espelhar nossos sentimentos no amor maior dauquele que, um dia, veio ao mundo para nos fazer compreender que só amando alcançaremos a perfeição. Graças a Deus.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

É melhor...

Às vezes é melhor fingir que esquecemos, deixar que novas folhas brotem, nos livrarmos de folhas antigas, fracas, podres e pobres de espírito...Há coisas que eu não entendo, palavras que as considero fúteis, então é melhor pensar....
Melhor é renovar os dias, agregar sentimentos e conhecimentos e produzir bons frutos...Melhor é doar um pouco de si mesmo aqueles que precisam e não esperar nada em troca. seja generoso, seja consciente e responsável.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Hantas...


Pequeno... Obrigada pela felicidade que me trouxe enquanto cá estavas... Mas não importa o agora, mas sim esse essência inerente. Um dia nos reencontraremos e eu terei a oportunidade de novamente beijá-lo, independente do que aconteceu, o amarei por todos os meus dias, propagando esse tudo que me ensinaste.

E agora? Agora a vida continua.... e contigo estará meu amor.